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2022-09-22 – 80 Minutos (Review – Portuguese)

https://80minutos.com.br/albumreview/4600

English translation via Google

By: Tiago Meneses

Not only are they constructions of two sweeping soundscapes, they are also concise and extremely engaging songs within them.

As he had done on three of his four previous albums, Ben Craven decided to produce and play all the instruments on his newest album, however, he had never nailed it as well as on Monsters From The Id, a work that will certainly be among a one of the best progressive rock of 2022. While we find a lot of freshness and modernity, we notice a song very well set in the aesthetics of progressive music from the 70s, where among so many influences, Yes is the main one. A disc full of beautiful modern cinematographic orchestral arrangements punctuated by songs and emotional instrumental sequences, very well structured and creative.

Monsters From The Id consists of only two epics, each with almost 20 minutes, where both manage to take the listener on a journey of complex listening and at the same time easy rapture and contemplation. Craven works enthusiastically and offers an incredible palette of sounds, delivering two very well-organized and very atmospheric epics, while always remaining coherent and emotional.

The first song, “Die Before You Wake”, has 7 parts, “Sleeping Spectre”, “Ancient Majesty”, “Die Before You Wake Part 1”, “Warming Glow”, “Wicked Delight”, “Die Before You Wake Part 2” and “Endless Night”. It is based on a cinematic musical production, initially full of industrial sounds, but which soon evolves into a symphonic splendor full of power, in addition to choral sounds and soaring and melodic guitar lines. Speaking of guitars, there are moments with a strong vibration and weight of great influence on Steve Hackett. The music also floats in heavenly atmospheres and through intense melodic terrain à la David Gilmour. All parts of the play are very well connected and moving. It won’t be in just one audition that you will understand the music, but you can be carefree,

“Amnis Flows Aeternum” is the second epic, which is divided into 12 parts, “Amnis Flows Aeternum Part 1”, “Guiding Voice Part 1”, Sound and Light”, “Guiding Voice Part 2”, “Royal Rewards Part 1” , “Blessed Stream Part 1”, “Amnis Flows Aeternum Part 2”, “Earthly Dues”, “Amnis Flows Aeternum Part 3”, “Blessed Stream Part 2”, “Royal Rewards Part 2 and “Guiding Voice Part 3”. Its acoustic start and ominous keyboards create a mood reminiscent of Yes, then shifting to dense Floydian roads. Sometimes, the pulsations of the music remind us a little of Magma. Despite having a continuity of small interconnected pieces, the themes return several times to give the feeling of unity so important and necessary for an epic to develop in a perfectly coherent way. As in the previous track,

On Monsters From The Id, Craven not only constructed two sweeping soundscapes, he also wrote concise and extremely engaging music within them, as well as creating heady atmospheres and cinematic instrumental passages rendered in gorgeous symphonic textures.

Original Portuguese

Não são apenas construções de duas paisagens sonoras arrebatadoras, também são músicas concisas e extremamente envolventes dentro delas

Assim como havia feito em três dos seus quatro discos anteriores, Ben Craven decidiu produzir e tocar todos os instrumentos de seu mais novo álbum, porém, ele nunca havia acertado tão em cheio como em Monsters From The Id, um trabalho que certamente estará entre um dos melhores do rock progressivo de 2022. Ao mesmo tempo em que encontramos bastante frescor e modernidade, nota-se uma música muito bem ambientada na estética da música progressiva dos anos 70, onde em meio a tantas influências, o Yes é a principal delas. Um disco cheio de belíssimos arranjos orquestrais cinematográficos modernos pontuados por cantos e sequencias instrumentais emocionantes, muito bem estruturadas e criativas.

Monsters From The Id consiste em apenas dois épicos, cada um com quase 20 minutos, onde ambos conseguem levar o ouvinte há uma jornada de audição complexa e ao mesmo tempo fácil enlevo e contemplação. Craven trabalha de forma entusiasmada e oferece uma incrível paleta de sons, entregando dois épicos muito bem organizados e bastante atmosféricos, além de sempre se manter coerente e emocional.

A primeira música, “Die Before You Wake”, possui 7 partes, ““Sleeping Spectre”, “Ancient Majesty”, “Die Before You Wake Part 1”, “Warming Glow”, “Wicked Delight”, “Die Before You Wake Part 2” e “Endless Night”. Ela tem como base uma produção musical cinematográfica, inicialmente cheia de sons industriais, mas que logo vai evoluindo para um esplendor sinfônico cheio de poder, além de sons de coral e linhas crescentes e melódicas de guitarra. Falando nas guitarras, há momentos com uma forte vibração e peso de grande influência em Steve Hackett. A música também flutua em atmosferas celestiais e por terrenos melódicos intensos à la David Gilmour. Todas as partes da peça são muito bem encadeadas e comoventes. Não vai ser em apenas uma audição que você vai entender a música, mas pode ficar despreocupado, pois não é trabalho algum ouvi-la várias vezes no repeat.

“Amnis Flows Aeternum” é o segundo épico, sendo ele dividido em 12 partes, “Amnis Flows Aeternum Part 1”, “Guiding Voice Part 1”, Sound and Light”, “Guiding Voice Part 2”, “Royal Rewards Part 1”, “Blessed Stream Part 1”, “Amnis Flows Aeternum Part 2”, “Earthly Dues”, “Amnis Flows Aeternum Part 3”, “Blessed Stream Part 2”, “Royal Rewards Part 2 e “Guiding Voice Part 3”. O seu começo acústico e de teclados sinistros criam um clima que nos remete ao Yes, mudando em seguida para densas estradas floydianas. Às vezes, as pulsações da música fazem com que lembremos um pouco do Magma. Apesar de ter uma continuidade de pequenas peças interligadas, os temas voltam várias vezes para dar a sensação de unidade tão importante e necessária para que um épico se desenvolve de forma perfeitamente coerente. Assim como na faixa anterior, aqui é entregue uma verdadeira obra de arte iluminando uma emoção sinfônica de extrema profundidade, onde cada audição é uma descoberta de detalhe novo e que a engrandece cada vez mais.

Em Monsters From The Id, Craven não apenas construiu duas paisagens sonoras arrebatadoras, ele também escreveu músicas concisas e extremamente envolventes dentro delas, além de criar atmosferas inebriantes e passagens instrumentais cinematográficas produzidas em belíssimas texturas sinfônicas.